Alfonso Cuarón: O Gênio.

'Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban', o terceiro filme da série, lançado no dia 4 de Junho de 2004, com seu teaser-trailer lançado no dia 23 de Dezembro de 2003 e com seu trailer internacional no dia 24 de Março de 2004, era a primeira vez que viria um filme com 2 anos de diferença e também com um novo diretor, no caso, Alfonso Cuarón, o mexicano de 'E sua mãe Também' e 'A princesinha', ou seja, tanto a mídia, como os fãs, já podiam esperar mudanças drásticas e foi realmente o que aconteceu.

Foi estranho quando começamos a analisar todos detalhes que o mexicano havia colocado, o terceiro filme da série foi o mais criticado pelos fãs na época que foi lançado, muito criticado mesmo e foi o filme da série que teve a pior bilheteria: $795,541,069 no mundo inteiro, toda essa repercussão negativa era curiosa, pois, estranhamente, o filme mais criticado pelos fãs foi aquele que mais recebeu aplausos pelos críticos do mundo inteiro e foi nomeado em 2 Oscars, 'Melhores Efeitos Visuais' e 'Melhor trilha sonora'. Com o passar dos anos, a partir que os outros filmes eram lançados, poucos esqueciam Azkaban por ser tão diferente, até que a opinião dos fãs foram mudando.

Aqueles que antes criticavam pela falta da história dos Marotos, do quadribol e culpavam Alfonso Cuarón por isso, hoje aplaudem esse filme, que na minha opinião é o mais belo visualmente, em sua trilha sonora e seu jeito de andar. Alfonso Cuarón chegou, colocou tudo que ele queria, fez cenas que deram muitas respostas, sem ele mesmo saber, também fez com que todos críticos pudessem afirmar, 'Sim, um filme de Harry Potter pode ser realmente bom'.

O terceiro filme marcou a transição dos filmes infantis da série para o suspense, uma magia mais perigosa e com certeza uma história muito mais profunda, com Gary Oldman como Sirius Black, David Thewlis como Remo Lupin e outros novos atores interpretando muito bem seus respectivos papéis, esse terceiro filme, em minha humildade opinião consegue ser o melhor filme da série e tenho minhas dúvidas se algum pode chegar perto dele, Cálice de Fogo, com uma direção horrível e uma edição cansativa e Ordem da Fênix pior ainda, com uma fotografia enjooativa, passagens de cenas completamente sem sentido, um climax fracassado, mas posso e espero morder a língua com Enigma e Relíquias.

Esse mexicano devia dirigir Relíquias da Morte, ah sim, devia!